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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Clube da Luta VIP matéria Cláudia de Castro Lima

Lutadores do UFC param a Oscar Freire
(ou “A noite em que eu não entrevistei ninguém”)

A rua Oscar Freire, um dos dez endereços de compra mais exclusivos do mundo, já tinha visto de quase tudo. Peruas com roupas caríssimas, ricaços de carrões blindados, artistas brasileiros e estrangeiros. Mas na terça-feira à noite certamente o cenário foi inusitado. Homens fortões, quase todos vestindo camisas pretas, chegavam aos montes no número 228. Eram lutadores do UFC, como José Aldo Júnior (detentor do cinturão dos pesos-penas), Junior Cigano dos Santos (próximo desafiante do cinturão dos pesos-pesados), os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro Nogueira, Murilo Bustamante, Thiago Tavares, Charles do Bronx e vários outros.

Estavam todos na inauguração da loja da Pretorian, a maior marca de luta do Brasil e patrocinadora de 12 atletas do Ultimate Fighting Championship. O tumulto por causa dos atletas era tamanho que o trânsito estava parado oito quarteirões antes da loja. O prédio de quatro andares tem mil metros quadrados no total. No primeiro, funciona a loja propriamente dita, que vai vender roupas, produtos para luta, motos e carros customizados. A Pretorian também lança uma nova marca, a PTRN, com produtos mais finos – exatamente como o novo endereço.

O terceiro e o quarto andares são onde ficam o pessoal do administrativo, o diretor de marketing e criação Alexandre Bucci e o presidente Ruy Drever. Mas o mais bacana mesmo é o segundo andar, onde foram colocados um ringue e um octógono. Uma academia particular, toda envidraçada, em plena Oscar Freire, apenas para os donos da Pretorian, seus atletas e seus amigos. Gente como os irmãos Diniz, herdeiros do grupo Pão de Açúcar, e os atores Bruno Gagliasso (que estava ontem por lá), Malvino Salvador e Wagner Moura já disseram que querem usar aquele espaço. (Ruy Drever me prometeu que eu também posso.) Na inauguração da loja, aconteceram duas lutas de muay thai (meu professor Ivam Batista foi o árbitro delas) e uma de MMA.

O evento estava tão cheio, mas tão cheio que mal dava para se locomover. Além dos lutadores, do Bruno e de empresários do esporte (como Wallid Ismail, mentor do Jungle Fight), espremiam-se na inauguração um monte de gente da imprensa. Alguns mais famosos, como Sabrina Sato e César Polvilho, do Pânico, e Paula Sack, ex-canal Combate, atual UFC. Outros, gente como eu. Com uma diferença: eles trabalharam. Eu não: decidi só papear, sem anotar nada. E tive ótimos papos. Ciceroneada por duas pessoas incríveis, o niteroiense Fernando Flores (assessor de, entre outras pessoas e empresas, Minotauro e José Aldo) e a repórter Paula Sack, fiquei flanando pelos lugares mais VIPs da festa e conversando com todos os lutadores – tudo sem o bloquinho na mão e sem gravador.

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